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Rigor e segurança: ambiente hospitalar exige uso de equipamentos de limpeza eficazes

Infecções hospitalares representam um problema complexo, afetando de 5% a 14% das internações no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Estima-se que cerca de 90% dessas infecções sejam causadas por bactérias, enquanto os fungos são responsáveis por 9% dos casos, e vírus e protozoários têm uma relação de aproximadamente 1% com as infecções. O combate a essas infecções, destacado nacionalmente em 15 de maio, requer uma série de medidas por parte dos serviços de saúde, incluindo a implementação de programas de controle conforme previsto em legislação específica.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pequenas ações, como a correta higienização das mãos, podem ter um grande impacto na prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). A higienização das mãos, recomendada tanto para profissionais de saúde quanto para pacientes e visitantes, pode ser realizada com água e sabão ou com o uso de álcool em gel 70%.

Além disso, a adequada limpeza dos ambientes de atendimento é outro fator fundamental que deve ser levado a sério pelos serviços de saúde. A limpeza hospitalar faz parte dos protocolos essenciais de biossegurança, que visam reduzir, prevenir e eliminar riscos à saúde, conforme enfatizado pelo CEO da Weinberger, uma fabricante de escovas para higienização.

Jefferson Heinz explica que as técnicas utilizadas para a limpeza hospitalar levam em consideração o nível de risco apresentado por cada tipo de ambiente. As áreas comuns, como recepção, salas de espera e áreas administrativas, são consideradas não críticas. Já as áreas semicríticas são aquelas que apresentam algum potencial de transmissão, como quartos e leitos. Por fim, as áreas críticas envolvem ambientes de alto risco de infecções, como os centros cirúrgicos.

Segundo o gestor, as recomendações básicas para realizar a limpeza adequada nos ambientes hospitalares envolvem ações que também ajudam a evitar a propagação de infecções. É importante evitar o uso de espanadores de pó e a varredura a seco, pois essas práticas podem dispersar microrganismos pelo ar. Em geral, as superfícies devem ser limpas com água e produtos de limpeza apropriados, utilizando utensílios como escovas para remover possíveis resíduos, de acordo com a demanda específica de cada ambiente.

Para garantir uma manutenção segura dos espaços de saúde, é essencial que os profissionais de limpeza utilizem equipamentos de proteção individual (EPIs) e materiais certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Além disso, em caso de notificação de infecção hospitalar, é necessário isolar as áreas de internação.

Em resumo, é preciso manter um ambiente hospitalar rigoroso e seguro para reduzir o risco de infecções hospitalares. A implementação de medidas simples, como a higienização adequada das mãos e técnicas de limpeza eficientes, desempenha um papel significativo na prevenção da propagação de infecções. 

Os estabelecimentos de saúde devem priorizar o uso de equipamentos de limpeza certificados e seguir os protocolos recomendados para garantir a segurança tanto dos pacientes quanto dos profissionais de saúde. Ao adotar essas medidas, os hospitais podem proporcionar um ambiente mais saudável aos pacientes, melhorando os resultados gerais dos cuidados médicos.

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